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domingo, 22 de agosto de 2010

Sobre a votação

Eu não vou votar na Dilma... mas acho que justificar este não-voto como a maioria dos tucanos está justificando é um ter a cabeça muito fechada. Ser chamada de bandida e assassina pelo concorrente que teve que fugir para o Chile na mesma época da ditadura é algo, no mínimo, questionável. Quer justificar alguma coisa, porque não o fato de temer como vai ser a política externa de uma governanta que, até hoje, é proibida de entrar nos EUA, que, embora em declínio, ainda é uma das ou a maior potência mundial. Mas, como nós podemos culpar os propagandistas (e por favor, não me digam marketeiros!) políticos, se o próprio povo se baseia nestes pontos? Ora, simples... se ninguém falar, o povo não sabe! E o povo sabe e acredita porque lê e escutas matérias lateralistas, sempre puxando para um lado ou o outro, e toma as mesmas como verdades absolutas pelo simples fatos de estar nos jornais, televisivos ou não. É lógico que eu não acredito que alguém vai simplesmente passar informações de dois candidatos ou o que quer que seja de forma igual, sem nunca tentar "puxar a sardinha" para o lado que mais gosta e defende, mas devem ser providenciadas todas informações, de ambos lados, e cabe a nós, brasileiros, buscar conhecer melhor nossos candidatos e ver qual se encaixa melhor na nossa vida. Outro ponto que entendo, mas não concordo, é não votar em alguém para "não dar chance de X ganhar". Este não é um dos motivos do segundo turno? E o voto não é a chance de nós mostrarmos o que acreditamos e defendemos? Até quando vamos votar mostrando que preferimos reclamar e apontar defeitos a ir atrás do que queremos? Até quando vamos viver reclamando ao invés de tentar mudar as coisas? E depois lemos no jornal sobre as coisas mais bizarras e nojentas, e o que fazemos? Abrimos uma latinha de cerveja, zuamos, brigamos e xingamos amigos e parentes que não pensam exatamente igual a nós, comemos nosso torresmo, churrasco e feijoada, assistimos ao futebol, fantástico, domingo espetacular, e dormimos, crendo que fizemos nossa parte para ajudar a política e cenário nacional. Mas o que fizemos, de fato? Nada, absolutamente nada! E não digo para pegarmos panelas, marchamos ou pintarmos a cara de preto, pois o mundo muda, isso não adianta mais. Maneiras criativas devem ser construídas, sei lá, pensar na educação e projetos sociais que realmente ajudem a longo prazo, não apenas a médio e curto, a velha história de ensinar a pescar, mas não dar o peixe. E não sei pq escrevi isso, nem sou muito ligado a política... como todo bom Brasileiro, vibro mais com meu time de coração do que com um bom governo. E pra deixar claro, votarei na Marina. No segundo turno? Pendendo para o nulo.

2 comentários:

  1. Isso que você chama de "argumentos dos tucanos" é o falatório popular. Pode ser fomentado pelos concorrentes? Talvez sim, mas o uso dessas imagens, como a terrorista assassina, o comunista comedor de criancinhas, etc, não é de responsabilidade ou culpa dos partidos concorrentes: São culpa das pessoas que se entregam ao estereótipo burro.

    Pode-se dizer que é questionável os concorrentes se utilizarem dessa fragilidade do eleitorado, mas a eleição é uma guerra, e nela vale tudo.

    E, só pra deixar claro, eu não voto em ninguém nunca. Só votarei quando existir um candidato digno de atenção, acima de falas ou de amarras ideológicas: Eu.

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  2. Mas até ai, com vc de candidato, até eu voto, lol.

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